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Mais de 80% das pessoas podem contrair HPV antes dos 45 anos

Centro de Vacinas Pequeno Príncipe alerta para a importância da prevenção por meio da vacinação

HPV
Estima-se que a vacinação contra o HPV ajude a salvar de dois a três milhões de vidas por ano.

A campanha Outubro Rosa, realizada anualmente, tem a intenção de conscientizar e alertar para a importância do cuidado com a saúde da mulher, mais especificamente sobre a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e colo uterino. A principal vacina para esse público é a do HPV, que previne infecções pelo papilomavírus humano, responsável por diversos cânceres e outras condições. A imunização é recomendada dos 9 aos 45 anos ou com prescrição médica. Estima-se que a vacinação ajude a salvar de dois a três milhões de vidas por ano, segundo dados da plataforma “HPV pode acontecer”.

O último dado da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2017, sobre a prevalência do HPV na população apontou que 11,7% das mulheres e 21% dos homens convivem com o vírus. A infecção persistente pode levar ao câncer de colo de útero entre as mulheres, doença que, a cada ano, possui cerca de 83 mil novos casos diagnosticados só nas Américas, causando aproximadamente 35 mil mortes por ano. Uma em cada cem mulheres em países em desenvolvimento terá câncer cervicouterino antes dos 75 anos, conforme a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

A boa notícia é que cerca de 90% das infecções desaparecem dentro de dois anos, muitas sem causar grandes prejuízos. O problema está nos 10% que progridem para um câncer. Por isso, a importância da vacinação. “É muito importante que a população seja vacinada contra o HPV, pois é uma forma eficaz de prevenir os diversos tipos de cânceres provocados pelo papilomavírus humano. A vacina, além de induzir imunidade sem a necessidade de contato com o vírus causador da doença, estimula a produção de anticorpos”, pontua a médica e coordenadora do Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, Heloisa Ihle Garcia Giamberardino.

O HPV

É uma infecção sexualmente transmissível e uma das mais comuns do mundo. A transmissão acontece pelo contato direto com a pele ou mucosa infectada, durante uma relação sexual. Além disso, o HPV pode ser transmitido via objetos ou materiais que entraram em contato com o vírus, por meio de cortes e escoriações de uma pessoa infectada.

A vacinação e a visita periódica ao médico são fundamentais para a prevenção e diagnóstico do HPV. “A vacinação é a principal forma de prevenção, pois o uso de preservativos não é suficiente para a prevenção do HPV. Não existem medicamentos para tratamento da infecção e, em geral, o vírus permanece inativo no corpo e manifesta-se quando o sistema imunológico encontra-se fragilizado”, explica a especialista.

Infelizmente, assim como em relação a outras vacinas, a taxa de vacinação no Brasil está baixa. Em 2021, somente 57,7% das meninas e 37,6% dos meninos foram vacinados contra o HPV, segundo o Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

As infecções causadas pelo HPV são divididas em clínicas e subclínicas:

  • clínicas: aparecimento de verrugas ou lesões na pele ou na mucosa, causando coceira e irritação. Surgem na região genital, de ambos os sexos, mas podem aparecer também na boca e garganta.
  • subclínicas: não são visíveis a olho nu e não geram sinais e sintomas. Esse tipo de infecção pode ser de baixo e alto risco.