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Quais são as ISTs para as quais há vacina?

A imunização é uma aliada essencial na prevenção, com papel fundamental tanto na proteção individual quanto no controle das infecções sem vacina disponível

As vacinas disponíveis contra ISTs são uma das formas mais seguras e eficazes de prevenção.

As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são um dos principais desafios de saúde pública no Brasil e no mundo. Causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos transmitidos principalmente por meio do contato sexual sem proteção — seja vaginal, anal ou oral —, essas infecções podem atingir pessoas de qualquer idade e gênero, inclusive gestantes e neonatos. Muitas vezes, passam despercebidas por não apresentarem sintomas no início, o que reforça a importância da prevenção, do uso de preservativos e da realização periódica de exames.

Entre 2010 e junho de 2025, de acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 1.902.301 casos de sífilis adquirida. A taxa de detecção da doença mostrou uma tendência de crescimento ao longo de quase toda a série histórica. Da mesma forma, houve aumento dos casos de sífilis em gestantes e, consequentemente, a propensão de aumento de sífilis congênita.

Alguns exemplos de ISTs são: herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecção pelo HIV, infecção pelo papilomavírus humano (HPV), hepatites virais B e C, segundo o Ministério da Saúde. Felizmente, algumas dessas já contam com vacinas eficazes, capazes de evitar infecções graves e até cânceres relacionados. Mas e aquelas contra as quais ainda não há vacina?

Para quais ISTs existem vacinas atualmente?

– Hepatite B
A hepatite B é uma infecção viral que ataca o fígado e pode evoluir para doenças crônicas graves, como cirrose e câncer hepático. A vacina contra a hepatite B é a forma mais segura de evitar a infecção e faz parte do calendário nacional de imunização, disponível gratuitamente no SUS.

De acordo com o Ministério da Saúde, para crianças, a recomendação é que se façam quatro doses da vacina, sendo: ao nascer, aos 2, 4 e 6 meses de idade (vacina pentavalente). Já para os adultos, o esquema completo se dá com a aplicação de três doses.

– HPV (papilomavírus humano)
O HPV é uma das ISTs mais comuns e está associado a verrugas genitais e diversos tipos de câncer, incluindo o câncer de colo do útero, ânus, pênis e orofaringe.

A vacina contra o HPV é recomendada antes do início da vida sexual, para meninas e meninos a partir dos 9 anos, com dose única. Para quem tem entre 15 e 45 anos, o esquema é de três doses, conforme o histórico vacinal. No Brasil, o SUS oferece gratuitamente a vacina quadrivalente para meninas e meninos de 9 a 14 anos, além de pessoas vivendo com HIV/AIDS, pacientes oncológicos, transplantados e vítimas de violência sexual.

Já nas clínicas particulares, como o Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, está disponível a vacina nonavalente, que amplia em cerca de 25% a proteção contra o HPV e foi aprovada no Brasil em 2023.

– Mitos e verdades sobre a vacinação contra o HPV

ISTs para as quais ainda não há vacina

Para algumas ISTs — como HIV, sífilis, gonorreia, clamídia e herpes genital — ainda não existem vacinas aprovadas. No entanto, há medidas eficazes de prevenção e controle da transmissão.

Como prevenir ISTs sem vacina

Usar preservativos (masculino ou feminino) em todas as relações sexuais.
–  Realizar testes periódicos para o diagnóstico precoce e tratamento adequado.
– Considerar a PrEP e PEP (profilaxias pré e pós-exposição ao HIV), disponíveis no SUS.
– Manter as vacinas em dia, especialmente contra hepatite B e HPV.

A importância da informação e da vacinação

“Quando falamos de prevenção, informação e vacina caminham juntas. A imunização é uma escolha de proteção, mas também de responsabilidade com o futuro da nossa saúde coletiva”, reforça a pediatra e coordenadora do Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, Heloisa Ihle Garcia Giamberardino.

Zelar da saúde sexual é um ato de autocuidado e responsabilidade com o outro. As vacinas disponíveis contra ISTs são uma das formas mais seguras e eficazes de prevenção e devem ser complementadas por educação em saúde e acompanhamento médico.

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