Com os imunizantes em dia, reduzem-se os riscos e aumentam as chances de férias seguras e com saúde
Viajar é uma experiência enriquecedora, mas vai além de escolher destinos e organizar roteiros. É fundamental considerar as vacinas exigidas para locomover-se nacionalmente e internacionalmente. Medidas como essa são importantes para a prevenção de possíveis doenças infecciosas e garantia da segurança durante as férias.
A vacinação é uma importante iniciativa de proteção, principalmente para ir a destinos com climas e condições sanitárias diferentes. “Em alguns países, vacinas específicas são exigidas na entrada para proteger tanto o viajante quanto os habitantes locais, como é o caso da febre amarela. Em outros casos, doenças endêmicas – sarampo, hepatite A, meningites, influenza – exigem atenção extra”, salienta a pediatra e coordenadora do Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, Heloisa Ihle Garcia Giamberardino.
1 – Identificar as vacinas necessárias para o destino escolhido
Países têm requisitos específicos. Por isso, é recomendável consultar o site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou da Organização Mundial da Saúde (OMS) para verificar as exigências do destino.
2 – Consultar um profissional da saúde com antecedência
Alguns imunizantes precisam de tempo para oferecer proteção completa. Portanto, o ideal é iniciar o planejamento vacinal de quatro a oito semanas antes da viagem. Em consultas de pré-viagem, o médico avaliará o histórico de vacinação e o destino, indicando as vacinas e o momento certo para aplicação.
3 – Manter as vacinas de rotina em dia
A carteira de vacinação deve ser atualizada conforme orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) também recomendam doses complementares disponíveis na rede pública ou algumas vezes apenas na rede particular.
Importante!
Manter o calendário de vacinação em dia é uma recomendação básica para crianças, adultos, idosos e gestantes. Isso inclui vacinas como a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), gripe, hepatite B, difteria, tétano e coqueluche, já que a exposição a essas doenças pode ocorrer em locais com diferentes índices de imunização, além de outras vacinas que também são importantes, conforme o destino da viagem.
– A dose deve ser aplicada pelo menos dez dias antes da viagem.
– Clique aqui e consulte a lista simplificada de países que exigem o CIVP de febre amarela.
COVID-19: o comprovante de imunização não é mais obrigatório em diversos países. No entanto, a vacina deve estar em dia para retornar ao Brasil.
– Em países como Dubai, Panamá, Peru, Tailândia, Uruguai, Chile e Colômbia, o comprovante de vacinação ou teste negativo é solicitado. No Japão, é necessário ter as três doses ou teste negativo. Em Cuba e Estados Unidos, é obrigatório estar imunizado.
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