A imunização anual é a principal medida para reduzir os riscos de contágio e as complicações pelo vírus da influenza
A gripe é uma doença viral contagiosa que afeta o sistema respiratório. Ela pode causar sintomas e complicações graves, principalmente em idosos, crianças, gestantes e pessoas portadoras de doenças crônicas e/ou com baixa imunidade.
O imunizante contra a influenza deve ser aplicado anualmente, pois o vírus sofre mutações constantes, e a vacina é atualizada a cada temporada. Além disso, os níveis de anticorpos no organismo diminuem de um ano para o outro, o que reforça a necessidade da aplicação de doses anuais. Portanto, a vacinação anual é necessária para proteger contra as variantes do vírus influenza mais recentes e garantir a eficácia da imunização.
Em 2024, no Paraná, a campanha de vacinação contra a gripe para grupos prioritários iniciou em março, em razão do aumento da circulação dos vírus respiratórios no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, a estimativa é de que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas no ano.
Os imunizantes contra a gripe são seguros, eficazes e monitorados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As vacinas aplicadas são inativadas, ou seja, com vírus mortos, e não causam a doença.
A proteção completa contra o vírus da influenza, após a aplicação da vacina, ocorre de duas a três semanas. Por isso é importante receber o imunizante antes do início do inverno. No Brasil, a vacina é disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para grupos prioritários.
Já no Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, o imunizante pode ser aplicado em todas as faixas etárias a partir dos 6 meses. A vacina disponível é a quadrivalente, ou seja, oferece proteção contra quatro tipos de cepas do vírus da influenza em circulação.
Pessoas acima de 60 anos apresentam mais risco de complicações respiratórias, hospitalização e até óbito. Também está disponível, atualmente na rede privada, a vacina contra a gripe Efluelda (Sanofi), com maior concentração. O uso é indicado preferencialmente para pessoas com 60 anos ou mais, conforme recomendação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Crianças que vão imunizar-se pela primeira vez (primovacinação) deverão receber duas doses, com um intervalo de 30 dias. Já as que se vacinaram em anos anteriores devem tomar somente a dose anual.
“Quando atingimos 95% de adesão da cobertura vacinal, é quando alcançamos a chamada proteção de rebanho. Assim, quanto mais pessoas estiverem imunizadas, menor é a transmissão do vírus da gripe”, explica a médica e coordenadora do Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, Heloisa Ihle Garcia Giamberardino.
– crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
– crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
– trabalhadores da saúde;
– pessoas com 60 anos ou mais;
– gestantes;
– puérperas;
– professores dos ensinos básico e superior;
– povos indígenas;
– pessoas em situação de rua;
– profissionais das forças de segurança e de salvamento;
– profissionais das Forças Armadas;
– pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
– pessoas com deficiência permanente;
– caminhoneiros;
– trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
– trabalhadores portuários;
– funcionários do sistema de privação de liberdade; e
– população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
Fontes: Ministério da SaúdeeSociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
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