Independentemente do local de imunização, o mais importante é manter o calendário vacinal em dia e garantir a proteção contra doenças preveníveis
A vacinação é uma das principais estratégias de saúde pública para prevenir doenças infecciosas e garantir a proteção da população. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente diversas vacinas por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A rede privada atua de forma colaborativa no acesso a várias vacinas, disponibilizando imunizantes similares aos do SUS e novas composições, seguindo as recomendações das sociedades científicas, como a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
“O SUS garante acesso gratuito às vacinas essenciais para o controle de doenças, enquanto a rede privada complementa essa oferta com vacinas mais modernas, combinadas e voltadas para um público mais amplo. Independentemente do local de vacinação, o mais importante é manter o calendário vacinal em dia e garantir a proteção contra doenças preveníveis”, reforça a pediatra e coordenadora do Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, Heloisa Ihle Garcia Giamberardino.
O SUS disponibiliza um calendário vacinal amplo, focado na prevenção de doenças de maior impacto epidemiológico e de relevância para a saúde pública. A rede privada, por sua vez, oferece um calendário ainda mais extenso, incluindo imunizantes que não fazem parte do programa público, como a vacina meningocócica, a quadrivalente contra gripe, que protege contra mais cepas do vírus, e a pneumocócica com 13, 15 e 20 sorotipos.
Muitas vacinas disponíveis na rede privada contam com formulações mais recentes e tecnologias mais avançadas. Um exemplo é a contra o HPV: enquanto o SUS oferece a quadrivalente (HPV4), a rede privada também dispõe da versão nonavalente (HPV9), que protege contra um número maior de tipos do vírus. Outro exemplo é a vacina pneumocócica. O SUS distribui a pneumocócica 10-valente (VPC10), enquanto na rede privada há a versão 13-valente (VPC13), 15-valente (VPC15) e 20-valente (VPC20), as quais cobrem mais sorotipos da bactéria pneumococo.
Alguns imunizantes disponíveis no SUS são destinados a grupos específicos, como crianças, gestantes e idosos. Já na rede privada, essas vacinas podem ser oferecidas a um público mais amplo, permitindo que pessoas de diferentes faixas etárias tenham acesso à imunização.
Além disso, certas vacinas exigem menos aplicações na rede privada. Por exemplo, o imunizante hexavalente, disponível apenas no sistema particular, combina seis imunizações em uma única aplicação, reduzindo o número de injeções para os bebês.
O SUS segue um cronograma rigoroso de vacinação baseado em diretrizes epidemiológicas, podendo ocorrer falta temporária de alguns imunizantes devido à alta demanda. Na rede privada, a disponibilidade geralmente é maior, permitindo maior flexibilidade na aplicação.
Os centros de vacinação particulares costumam oferecer um acompanhamento mais individualizado, com lembretes de reforço vacinal e controle personalizado do histórico de imunização. Além disso, as vacinas na rede privada podem seguir diferentes protocolos de conservação, garantindo que estejam sempre disponíveis na melhor condição para aplicação.
Acompanhe os conteúdos também no Instagram do CEVA e fique por dentro de informações de qualidade.