A vacinação em massa é essencial para interromper o ciclo de transmissão de doenças infecciosas
A imunidade coletiva, também conhecida como imunidade de rebanho, ocorre quando uma proporção significativa de pessoas é imunizada. Desta forma, os indivíduos desenvolvem anticorpos contra uma doença e interrompem a cadeia de transmissão em uma comunidade.
A proteção de rebanho é dinâmica. Por isso, nos períodos de vacinação e doses de reforço de vacinas, o grupo de indivíduos deve ser imunizado. Caso contrário, grupos de pessoas susceptíveis a doenças controladas podem infectar-se.
“Quando atingimos, em média, de 90% a 95% da cobertura vacinal, interrompemos o ciclo de contágio de doenças infectocontagiosas de pessoa para pessoa, como nos casos da influenza, sarampo e COVID-19. Por isso, é importante que tenhamos adesões altas às vacinas e às suas doses subsequentes”, explica a pediatra e coordenadora do Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, Heloisa Ihle Garcia Giamberardino.
A proteção Cocoon, também conhecida como estratégia casulo, é uma abordagem que forma uma rede de proteção para indivíduos que não podem ser vacinados. Por exemplo, crianças menores de 6 meses ou pessoas que tenham contraindicações médicas.
“É necessário que as pessoas que estão em contato com quem não possa receber os imunizantes façam a proteção por meio da estratégia casulo. Desta forma, é criada uma barreira invisível de proteção, que reduz o risco de transmissão de doenças”, reforça a médica.
– Proteção de grupos de pessoas que não podem ser vacinadas.
– Redução do risco de epidemias e disseminação de doenças, pois diminui o número de pessoas susceptíveis a contrair e transmitir o patógeno.
– Aumento da eficácia das vacinas, pois ao conter-se a transmissão de doenças em uma comunidade se reduz a exposição de pessoas vacinadas.
Acompanhe os conteúdos também no Instagram do CEVA e fique por dentro de informações de qualidade.